Por Kurt Kalata 11 de
Space Manbow (スペースマンボウ) – MSX2, Celulares, Wii Virtual Console, Wii U Virtual Console (1989)

Capa japonesa
Space Manbow é o jogo de nave 8-bit que existe. Apesar de ter começado como uma conversão do jogo de arcade Thunder Cross, ele eventualmente acabou se tornando um título único, e é um dos jogos mais aclamados e cobiçados do MSX2.
The game takes place in the region of space called Alfred-4, as the denizens discover the remains of an ancient civilization. Unfortunately, they end up activating its defense system, a gigantic battleship called the Sun-Fish. Taking control of a ship named the Mambo-J, a young pilot named Clever Mew takes off to destroy it.
O “Manbow” do título era para ser “Mambo”, em referência ao peixe mambo (o título durante o desenvolvimento era “Egzart”). Sua nave tem o formato deste peixe específico, e alguns dos inimigos têm um tema mecânico aquático. Você enfrenta alguns polvos e lagostas robóticas, mas não é nada tão exagerado como em Darius. Além disso, existem traços do design do Gradius nos gráficos, com algumas sprites incrivelmente detalhadas, desenhadas na distinta paleta de cores do MSX.
Space Manbow é o único jogo de nave da Konami feito para o MSX2. É bem mais suave que os outros jogos do MSX, com um scrolling muito mais liso, backgrounds com múltiplos planos, e montes de sprites coloridas e bem detalhadas. Há ujm pouco de slowdown, mas muito pouco flickering, se considerarmos o número de sprites na tela. É também um dos poucos jogos que se utiliza do padrão MSX2+, que suporta scrolling implementado por hardware, mas a diferença é pequena.
Existem apenas duas armas principais – o disparo padrão e uma onda que se espalha – mas você também conta com Options fixos que disparam tiros normais. Você também começa o jogo com uma barra de energia vazia, que vai aumentando ao se coletar esferas laranjas. Assim que ela alcança um certo nível, suas armas se tornam mais poderosas. Entretanto, a barra vai sendo consumida com o tempo, logo você precisa continuar coletando-as, se não quiser voltar para suas armas mais fracas. Um ponto positivo aqui é que a barra não reseta quando você morre, mas não há uma grande diferença entre as armas fracas e fortes. É um pouco desapontador que suas armas não ficam mais fortes ainda quando você enche a barra completamente.
Você pode pegar Options, no máximo dois, que ficam parados na mesma formação, flutuando acima e abaixo da sua nave. Eles podem ser apontados para atirar para frente, para trás, ou nas duas direções verticais, mas eles só disparam tiros normais. Inimigos também deixam mísseis e speed-ups. De vez em quando eles deixam uma esfera azul, que são bombas. Você pode guardá-las para usar quando quiser, mas já que elas são ativadas pelo botão de tiro, você não pode atirar até lançá-la, o que limita o seu uso de forma efetiva.
Space Manbow é certamente impressionante no ponto de vista técnico, com uma sensibilidade no design que mais se assemelha à dos jogos arcade. A maior parte da primeira fase é gasta destruindo torres de uma fortaleza móvel gigante. Você avança aos poucos, até atacar a torre de controle, acertar o seu ponto fraco e explodi-la… e este não é nem o chefe da fase.
Algumas fases lembram fases do Gradius levels, mas em sua maior parte, elas consistem numa coleção de bases futuristas. A mais memorável é um pouco mais sombria do que costumamos ver nos jogos da Konami, com um fundo vermelho escuro, inimigos insetos e caveiras demoníacas que sugerem que você entrou na versão espacial do inferno. O chefe de fase é uma cabeça verde e gigante adormecida – ao estilo do H.R. Giger. Suas defesas são bem fracas, sugerindo que este é o último chefe, segundo o padrão do Gradius. Ainda sim, quando você causa dano o suficiente, ela abre os olhos, e a tela pisca… e de repente, você está voando por um campo de asteróides, completado por uma música idílica. A cabeça deve ser uma espécie de mecanismo de teleporte, mas tudo isso parece uma viagem de ácido.
Nesta fase dos asteróides, você é atacado constantemente por lasers enormes de um inimigo bem distante, fora da tela. Você pode desviar deles se escondendo atrás dos asteróides, que bloqueiam parte do disparo. O tema desta fase foi reutilizado em Thunder Cross II, que é a única conexão tangível entre estes jogos.
Como em vários outros jogos da Konami para MSX, a música se utiliza do chip de som SCC da Konami, logo o som dos instrumentos é bem variado. Em termos de composição, é também genial, com algumas músicas de fase fantásticas e alguns dos temas de chefes mais assustadores já compostos pela Konami. Um dos compositores é Kenichiro Fukui, que mais tarde faria as músicas do Einhander, outro jogo de nave com uma trilha sonora fantástica.
Comparado à outros jogos de nave da Konami, Space Manbow não é muito difícil, mas o sistema de checkpoints é mais difícil que o normal. Eles são bem esparsos, com geralmente apenas um no meio de cada fase, e algumas fases parecem bem longas devido ao scrolling relativamente lento, então demora um pouco para retomar o terreno perdido.

NDS
O Ganbare Goemon para o DS tem um minigame destravável do Space Manbow, que contém a primeira fase inteira. para destravá-lo, você precisa inserir ambos o jogo para DS e cartucho do Kessakusen! Ganbare Goemon 1 & 2 do Game Boy Advance. Os gráficos são idènticos, mas a música é um pouco melhor. É um extra bacana, mas um remake completo teria sido legal. Existe uma versão do Space Manbow para os celulares japoneses, e está também disponível no Virtual Console do Wii japonês.