Por Sam Derboo – 20 de abril de 2014
Mugen Senshi Valis (夢幻戦士ヴァリス): The Phantasm Soldier – Famicom (1987)

Capa do Famicom
A Telenet licenciou Valis para a Tokuma Soft para fazerem a versão para o Famicom, e como geralmente acontecia, a versão para o console da Nintendo é um jogo completamente diferente. Ele ainda segue a mesma história básica, mas ao invés de contam com uma série de fases separadas, toda a Vecanti agora é um grande mundo interconectado, como em Faxanadu ou Battle of Olympus. Yuko pode visitar as casas dos Vecantianos para conseguir pistas ou itens. Alguns são necessários para progredir, enquanto outros só a deixam mais forte. Entre ele estão vários upgrades para espada, como uso limitado, como bumerangues e bombas. O objetivo é encontrar vários chefes monstros e ganhas suas “Jóias Fantasmas” para enfrentar Rogles, mas eles podem ser enfrentados em quase qualquer ordem.

Mugen Senshi Valis (Famicom)
O único problema: O mundo de Valis não tem nenhum senso de espacial. Todas as áreas são planas, um plano que vai da esquerda para a direita, mas existem vários lugares onde Yuko pode sair pela frente ou por trás para ir para outro “andar”. Entretanto, as áreas são conectadas em viradas impossíveis, com várias saídas levando ao mesmo lugar, e quando Yuko volta, nem sempre ela volta para onde ela veio. É possível achar mapas, mas eles estão escondidos bem no meio da área onde eles deveriam ajudar o jogador, e devido á sua estrutura sem sentido, eles não são muito úteis.

Mugen Senshi Valis (Famicom)
Comparado aos horríveis jogos de computador, as mecânicas principais são bem sólidas. Yuko responde ao controle imediatamente (mas eles exageraram um pouco com a questão escorregadiça da fase do gelo), e os segmentos de plataformas podem ser feitos intuitivamente – mas é uma pena que existam tão poucos pelo jogo. Você passa a maior parte do tempo lutando contra inimigos que reaparecem sem parar, e eles podem ser bastante irritantes. A maioria voa sem parar ou rasteja pelo chão, onde Yuko só pode acertá-los ao se agachar – e provavelmente acessar por engano alguma saída para baixo, mais de uma vez. O pior são as bolinhas saltitantes, que combinam o pior dos inimigos que voam e dos que rastejam. Ou os lugares onde eles ficam reaparecendo no fim da área onde é praticamente impossível sair sem levar dano.
De forma geral, esta versão de Valis é um típico RPG de ação do Famicom – executado com competência, mas super ofuscado e absurdamente frustrante. Ele também precisa ser terminado numa sentada – apesar de ser possível se continuar o jogo após morrer, quantas vezes quiser, não existem nenhuma função de senha ou de save
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Extras
Aqui estão dois patches que vão te ajudar MUITO neste jogo:
Tradução para Inglês – Aqui está o patch que traduz o jogo para o ingles.
Valis++ – o mesmo patch em inglês, com algumas melhorias que consertam os principais problemas do jogo, como você já começar com o mapa, com todas as saídas marcadas; você leva metade do dano dos ataques inimigos e as portas mostram se elas tem saída para baixo ou para cima.
Semana que vem: Valis II no PC Engine!