The Way of the Exploding Fist – Commodore 64, Amstrad CPC, Commodore Plus/4, BBC Micro, ZX Spectrum (1985)


The Way of the Exploding Fist marca o começo da influência de Karate Champ no ocidente. Gregg Barnett praticamente criou este jogo com sendo uma adaptação do “jogo de arcade de karatê” – já que só havia um na época – para computadores domésticos, como ele revelou para a revista Your Computer, na edição 8 de 1985. Apesar de não ser muito mais que clone de Karate Champ, Exploding Fist é um dos jogos mais copiados da história dos vídeogames. A maioria dos jogos de luta pré-Street Fighter II para computadores são praticamente cópias deste jogo aqui. Às vezes os jogos continham exatamente as mesmas animações e versões redesenhadas das exatas mesmas sprites.
Os golpes são executados ao simplesmente se pressionar em alguma direção ou em conjunto com o botão de ataque. Este sistema de contra permite cerca de uma dúzia de ataques diferentes, a possiblidade de se andar e pular para frente e para trás. Você pode bloquear e se esquivar, mas estes movimentos não são confiáveis, devido à detecção de hits demasiadamente específica do jogo. Como em Karate Champ, os golpes são premiados com um ponto inteiro ou meio ponto, sendo que aquele que conquistar dois pontos primeiro vence o combate.


O maior problema de Exploding Fist são os controles. Os personagens continuam voltados para a mesma direção, mesmo se o oponente passar para trás deles. É possível virar-se executando um dos três ataques naquela direção, mas estes golpes também pode ser executados quando o oponente já está à sua frente, o que o faz virar as costas para ele. Isso é algo que pode ser bastante incômodo.
Já os visuais do jogo, em compensação, são de alto nível para a época. As animações são fluidas e existem quatro cenários diferentes, com alto nível de detalhe. Os efeitos sonoros são horríveis. Exploding Fist usa efeitos sonoros inspirados nos filmes do Bruce Lee, com gritos agudos e efeitos de filmes de kung-fu.


Existem algumas versões deste jogo. A versão para Commodore 64 é de longe a melhor, com gráficos e som superiores. A versão para Amstrad CPC só tem um cenário de fundo (que não existe em nenhuma das outras versões) e não tem música, mas ainda é melhor que as outras versões à seguir. Um pouco mais tarde, uma versão “+” foi lançada (que não tem nada a ver com o Exploding Fist+ para C64 e ZX Spectrum, que é outro jogo e clone do original). Ao invés disso é igual ao jogo original, mas com quatro cenários para se escolher. Dois destes cenários são baseados em cenários existentes nas outras versões, enquanto os outros dois são inteiramente novos. Enquanto todos os outros cenários tem temas vagamente orientais, um deles é uma cópia descarada da fase do Egito de International Karate (veja na semana que vem – o original imitando o imitador…). A versão para ZX Spectrum conta com todos os cenários, mas as capacidades audiovisuais do jogo são bem inferiores às da versão para C64, além dos controles serem menos confiáveis. As versões para BBC Micro e Commodore Plus/4 só tem um cenário e não são bonitas e a jogabilidade não é boa.
Comparativo de Fotos





Um comentário sobre “Especial International Karate, Parte 2: The Way of the Exploding Fist”